segunda-feira, 27 de julho de 2009

Brazilian Cinema - A Idade da Terra

Para conhecer um pouco mais de Brasil,
um pouco de cinema brasileiro.
Filme de Glaber Rocha, 1980. Seu último filme, aliás.
Indicação de amigos. Salve os amigos!


"O filme mostra um Cristo-Pescador, interpretado pelo Jece Valadão; um Cristo-Negro, interpretado por Antônio Pitanga; mostra o Cristo que é o conquistador português, Dom Sebastião, interpretado por Tarcísio Meira e mostra o Cristo Guerreiro-Ogum de Lampião, interpretado pelo Geraldo Del Rey. Quer dizer, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse que ressuscitam o Cristo no Terceiro Mundo, recontando o mito através dos quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João, cuja identidade é revelada no filme quase como se fosse um Terceiro Testamento. E o filme assume um tom profético, realmente bíblico e religioso".
Glauber Rocha

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http://www.imdb.com/title/tt0080910/


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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Suor

...e é muito bom.
Tem algo de
querer
e decidir
enfrentar
e sofrer
persistir
e chegar no topo.
Contemplar!
azul
água
asfalto
cinza
asfalto
vento
verde
deslizar
verde
vento
respirar
Alcançar
o outro lado.
...Existe um certo tipo
de consciência do mundo
e de si mesmo
que só quem já subiu o morro da Lagoa da Conceição em Floripa
de bicicleta
sabe do que eu estou falando.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

La vie est un moment à célébrer, à apprécier. Faites-en un jeu, une célébration et vous entrerez alors dans le temple. Le temple n'est pas pour les rabat-joie, il n'a jamais été pour eux. Regardez la vie - voyez-vous de la tristesse quelque part ? Avez-vous jamais vu un arbre déprimé ? Avez-vous vu un oiseau pétri d’inquiétude ? Avez-vous vu un animal névrosé ? Non, la vie n'est pas comme cela, pas du tout. Seul l'homme a quelque part mal tourné et il a quelque part mal tourné parce qu'il se pense être très sage, très savant. Votre savoir est votre maladie. Ne soyez pas trop savant. Rappelez-vous toujours de vous arrêtez ; n'allez pas jusqu’aux limites. Un peu de sottise et un peu de sagesse est bon et le bon dosage fait de vous un bouddha…

terça-feira, 7 de julho de 2009

"Je bois pour la soif de demain".



"Eu bebo pela sede de amanhã".
Rabelais

"Eu me afogo na sede do amanhã"
Ivi

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ítalo Calvino

Impressão de Leitura.
Se Um Viajante Numa Noite de Inverno.

Uma leitura que flui e envolve a ponto de tornar impossível não se aconchegar, se entregar e viver o que está ali até o fim.

Existe um identificar-se imediato como leitor. Calvino tem uma enorme familiaridade com o mundo de quem gosta de ler. Conhece esse universo profundamente, é como se tivesse o dom de perceber nossos pensamentos.
A suave angústia que consegue traduzir com tanta naturalidade quando fala dos livros expostos nas prateleiras da livraria, os “Livros Que Você Ainda não Leu”, passando pelos “Livros Que Sempre Fingiu Ter Lido”, até os “Livros Que Procurou Durante Vários Anos Sem Ter Encontrado”, traz a impressão de que já esteve, realmente, dentro da nossa mente quando passávamos por uma livraria. Calvino sabe o que sentimos em relação aos livros, traduz mesmo um relacionamento do leitor com os livros, uma cumplicidade.
Em vários pontos faz lembrar a escrita de Borges, como nesse "vivenciar" o universo dos livros. De fato sua aproximação com Borges é grande: sua forma de encontrar o normal no absurdo remete-nos ao mestre latino da literatura fantástica, assim como também à Kafka. Mas Calvino traz algo de leveza, de divertido, que faz com que sua obra envolva e enlace o leitor; é como se pegasse-nos no colo, nos aconchegando na poltrona de leitura, sugerindo fechar a porta para ler em paz.
Aliás, essa coisa de “sugerir”, esse constante diálogo com o leitor, traz ainda a impressão de não ser o personagem o viajante real da história interminada do conto, mas o próprio leitor que, envolvido pelas palavras direcionadoras do autor, viaja de uma história à outra nas esquinas dessa obra de arte.

Essa foi a impressão: uma viajante nas páginas de um conto envolvente. Cada história interminada, uma parada numa estação de trem.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O Silêncio

Zen Tarot Card

Os tempos mudam, o mundo continua se transformando, mas a experiência do silêncio, a alegria que vem dele, permanece a mesma. Essa é a única coisa em que você pode confiar, a única coisa que nunca morre. Esta é a única coisa que você pode chamar de seu próprio ser.