Eu sou a lagarta e a borboleta
a busca e a descoberta
amor infinito desamor
o carinho depois do tapa na cara.
Eu sou a flor que murchou na água suja do vaso na mesa
e o botão que desabrocha no vaso ao lado.
Eu amo só por que odeio e quero estar longe só por que estou perto;
eu quero fugir por causa da vontade de ficar.
Quero ser, mas só consigo estar.
Me derreto só para escorrer entre os dedos
da minha própria mão fechada,
e me alagar como poça dágua depois da tempestade,
água de enxurrada.
Me afogo na lágrima que escorreu do meu próprio rosto,
e me aqueço no calor do sorriso que vem depois do choro;
eu sou o samba ouvindo o Chico,
eu sou o amor lendo Vinícius.
Eu sou a Cecília
"eu canto por que o instante existe,
e a minha vida está completa,
não sou alegre, nem sou triste,
sou poeta."
amor infinito desamor
o carinho depois do tapa na cara.
Eu sou a flor que murchou na água suja do vaso na mesa
e o botão que desabrocha no vaso ao lado.
Eu amo só por que odeio e quero estar longe só por que estou perto;
eu quero fugir por causa da vontade de ficar.
Quero ser, mas só consigo estar.
Me derreto só para escorrer entre os dedos
da minha própria mão fechada,
e me alagar como poça dágua depois da tempestade,
água de enxurrada.
Me afogo na lágrima que escorreu do meu próprio rosto,
e me aqueço no calor do sorriso que vem depois do choro;
eu sou o samba ouvindo o Chico,
eu sou o amor lendo Vinícius.
Eu sou a Cecília
"eu canto por que o instante existe,
e a minha vida está completa,
não sou alegre, nem sou triste,
sou poeta."