segunda-feira, 28 de julho de 2008

Fragmento de Surrealismo

Aí vai um trecho do livro que li na viagem de férias de inverno, um fragmento de surrealismo.
" Jái pris, du premier au dernier jour, Nadja pour un génie libre, quelque chose comme un de ces esprits libre de l'air que certaines pratiques de magie permettent momentanéament de s'attacher, mais qu'il ne saurait être question de se soumettre. Elle, je sais que dans toute la force du terme il lui est arrivé de me prendre pour un dieu, de croire que j'étais le soleil. Je me souviens aussi - rien à cet instant ne pouvait être à la fois plus beau et plus tragique - je me souviens de lui être apparu noir et froid comme un homme foudroyé aux pieds du Sphinx. J'ai vu ses yeux de fougère s'ouvrir le matin sur un monde où les battements d'ailes de l'espoir immense se distinguent à peine des autres bruits qui sont ceux de la terreur et, sur ce monde, je n'avais vu enconre que des yeux se fermer."


" Do primeiro ao último dia, tomei Nadja por um gênio livre, algo como um desses espíritos do ar que certas práticas de magia permitem momentaneamente fixar, mas em caso algum submeter.
Sei que ela, com toda a força do termo, chegou a me tomar por um deus, a crer que eu fosse o sol. Lembro-me também - e nada naquele instante podia ter sido ao mesmo tempo mais belo e mais trágico -, lembro-me de lhe ter aparecido negro e frio como um homem aterrado aos pés da Esfinge. Vi seus olhos de avenca se abrirem de manhã para um mundo em que as batidas de asas da esperança imensa pouco se distinguiam dos ruídos do terror, mundo sobre o qual só havia visto olhos se fecharem."
Trecho do Livro Nadja, André Breton.
Sem comentários linguísticos para o momento.
...a não ser o eco do vazio sonoro produzido pelas palavras na mente de quem tenta compreender o que não se entende, se sente... sente... sente...

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